L’Armistice

Hoje celebrou-se o armistício da 1ª guerra mundial – 11 de Novembro de 1918.

Saí de casa por volta das 10:30 convencido de que àquela hora já não devia estar muito frio. Puro engano, a coisa estava tão grave que até fui comprar um cachecol – quem me conhece sabe que é um acessório que costumo evitar, mas aqui não há alternativa.

Fui comprar mais umas coisas ao Auchan e descobri uma secção chamada – “Produits du Monde”. Claro que havia lá o cantinho português, querem saber o que lá estava, aqui vai (clickando na foto abaixo abre uma nova janela com a foto original):

 

À tarde fui dar um passeio. Tentei ir à Église Américaine, mas estava fechada. Então, fui a pé até aos Champs-Élysées. Por acaso passei junto à estátua de Georges Clemenceau. Georges Clemenceau foi eleito primeiro ministro em 1917 e reza a história que teve um papel determinante na rendição alemã.

 

Junto à estátua estava um arranjo de flores depositado, creio, pelo presidente Sarkozy.

 

Achei engraçado o arranjo das bandeiras. Faz-nos pensar no caminho que a Europa percorreu não desde a primeira, mas desde a segunda guerra até aos dias de hoje. A caminho dos Champs-Élysées, reparei que havia bandeiras europeias, francesas e alemãs por toda a parte.

Depois dos Champs-Élysées fui até ao Louvre, subi até à Opéra e dei de caras com as “Galeries Lafayette”. As Galerias Lafayette são uma espécie de El Corte Inglês, mas em ponto grande. Ocupam mais do que um quarteirão e lá dentro estava bem quentinho. Prometo fotografias para os próximos dias.

Por fim, voltei até casa, fiz o jantar e voilá, aqui estou eu a escrever.

Não sei bem porquê, mas acho que estou a desenvolver não um problema na fala, mas um gosto pela fotografia culinária. Acho que é a spotlight que tenho por cima do balcão, dá uma luz mesmo nice e há que aproveitar.

 

Até amanhã!

Beijinhos e abraços!