Agora que chegámos ao fim do Verão e o frio já se instalou em Paris, parece-me uma excelente altura para dar um pulinho rápido até ao Mónaco e mostrar algumas fotografias que ficaram guardadas.
Para quem ainda não viu, pode encontrar os outros posts sobre o mónaco aqui:
Antes de me alongar mais, uma “piquena” introdução para os não envangelizados
Também me pareceu que uma das coisas mais engrançadas das terras de Sua Majestade são precisamente as pequenas diferenças.
Ainda ia no ar, comecei a olhar para as estradas e dei comigo a pensar “Pois é, estes gajos andam todos fora de mão”. O que vale é que aquilo funciona de forma organizada e andam mesmo todos fora de mão.
Dito parece simples, mas na prática não sei se me habituaria rápido. Não me atrevi a conduzir, mas só atravessar a rua passa a ser uma actividade de alto risco – os carros vêem do lado contrário!
Assim que saí do aeroporto, o primeiro aviso:
Na altura pensei – “Isto é que respeito pelo continental!” Mas mais tarde vim a descobrir que eles têm avisos destes por todo o lado e passei a olhar instintivamente para a estrada, para me orientar:
No aeroporto comecei a reparar noutras pequenas diferenças. Os sinais só estão escritos numa língua – Inglês!
Na Líbia também é assim, mas só está escrito em árabe! Consegui-me orientar pelos desenhos.
O Reino Unido não faz parte do espaço Schengen. Por isso, quando se chega, é preciso mostrar o BI ou o Passaporte.
O comboio que faz a ligação entre o aeroporto e o centro não tem nada a ver com o RER em Paris. Acho que a primeira imagem de Paris para alguém que vem de fora e entra no comboio, não é propriamente fantástica:
Em Heathrow, é assim:
Além de visualmente mais bonito, o comboio é extremamente confortável e silencioso.
Infelizmente não consegui arranjar uma fotografia do comboio do aeroporto de Lisboa, mas prometo fazê-la assim que… houver comboio
Mais diferenças interessantes… Há chá nos quartos do IBIS!
Autocarros de dois andares:
Deixem-me dizer que acho os autocarros de dois andares uma excelente ideia. Autocarros e comboios de dois andares fazem todo o sentido em metrópoles congestionadas. Em Paris há alguns RER de dois andares, acho que deviam mudar todos para essa configuração, podia ser que fosse um bocadinho menos espremido.
Como ficou claro no último post, agora também sou fã de aviões de dois andares.
Os táxis são também um clássico e típicos de Londres e são mesmo todos assim, quer dizer, não são todos da mesma cor, mas têm todos o mesmo estilo:
Sou fascinado por boas ideias e uma ideia muito boa são sinais de direcção para peões:
Continuamos nos sinais, mas nos sinais para os carros – são iluminados!
Esta para mim foi uma premier. Nunca tinha visto sinais iluminados.
A próxima mostra mais um sinal iluminado e mais uma diferença, esta um pouco irritante – o sistema imperial. Não fui a nenhum McDonald’s, mas talvez exista o “quarter pounder with cheese”, se bem que o “Royal with cheese” também não era mal pensado…
Um gajo olha para o sinal – 15pés e 3 polegadas, portanto vamos lá ver, hummm, noves fora… PUMBA! Lá foi o tejadilho…
A última foto de hoje pretende mostrar uma característica que encontrei em Londres. Pareceu-me uma cidade onde o tradicional e o vanguardista, o clássico e o moderno, convivem muito bem e muito próximo. Apesar de toda a aura conservadora que nós continentais vemos sobre os britânicos, Londres pareceu-me muito dinâmica, muito voltada para o futuro, sabendo sempre respeitar o seu passado.